terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Anfíbios



Os anfíbios constituem uma classe de animais vertebrados, pecilotérmicos que não possuem bolsa amniótica agrupados na classeAmphibia. A característica mais marcante dos seres vivos da classe é o seu ciclo de vida dividido em duas fases: uma aquática e outra terrestre, apesar de haver exceções. Estão identificadas cerca de seis mil espécies vivas de anfíbios cadastradas no Amphibian Species of the World.
Muitos pesquisadores acreditam que os anfíbios são indicadores ecológicos e nas últimas décadas tem havido um declínio das populações de anfíbios ao redor do globo. Muitas espécies estão ameaçadas ou extintas.
Os anfíbios evoluíram no Período Devoniano e eram os principais predadores dos períodos Carbonífero e Permiano, mas muitas linhagens foram exterminadas durante a extinção do Permiano-Triássico. Um grupo, o metoposauridae, continuou um importante predador durante a Triássico, mas devido provávelmente ao fato de o mundo ter se tornado mais seco durante o Jurássico Inferior, estes foram extintos, assim como a maioria dos Temnospondyli, como o Koolasuchus, e as ordens modernas de lissanfíbios.

Alguns anfíbios:

SAPO-BOI-AZUL





Dendrobates azureus é uma espécie de sapo-flecha que também pode ser chamado de sapo-boi-azul e pode ser encontrada no Suriname. Possui uma pele de cor azul metálica, com manchas negras. Estas cores chamativas advertem os possíveis predadores de que a espécie contém um potente veneno neurotóxico na pele.



SAPO-DE-CHIFRE





Ceratophrys ornata, habitualmente conhecido por sapo-boi,sapo-de-chifre, ou ainda sapo-untanha, é encontrado na região sul do Brasil, na Argentina e no Chile. É possível que ocorra também no Paraguai e no estado do Mato Grosso do Sul.


SAPO CURURU


Bufo marinus, conhecido como sapo-cururusapo-boi ou cururu, é um sapo nativo das Américas Central e do Sul. Pertence ao gênero Bufo, que inclui centenas de espécies de sapos diferentes, distribuídas por várias regiões do mundo.


SAPO DOURADO


sapo-dourado ou sapo-de-monteverde (Bufo periglenes), habitou em alguns locais em bosques de Monteverde, na Costa Rica, na América Central. Está classificado pela IUCN como extinta. Desde 1989 não se avistou mais nenhum indivíduo desta espécie. A extinção do sapo-dourado é citada como exemplo do declínio das populações de anfíbios. Entre as causas para a sua extinção são apontadas as mudanças climática devido ao aquecimento global.


SAPO FERREIRO




Sapo-ferreiro (Hypsiboas faber) é uma espécie de rã sul-americana da família Hylidae. Tai anfíbios anuros medem cerca de 10 cm de comprimento, possuindo coloração amarelo-amarronzada, linha escura dorsal e coxas com faixas transversais.




PERERECA-VIETNAMITA-MOSSY






Perereca-vietnamita-Mossy (Theloderma corticale) é uma espécie de anfíbio da família Rhacophoridae. Pode ser encontrada no Norte do Vietnã e possivelmente na China. Os seus habitats naturais são: regiões subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais, marismas de água doce, marismas intermitentes e áreas rochosas. É uma espécie semi-aquática e semi-arborícola que está ameaçada por perda de habitat.




RÃ ARLEQUIM






rã-arlequim (Pseudis minuta) é uma espécie endêmica da América do Sul ocorrendo a leste dos Andes, desde a Venezuela até o nordeste da Argentina e Uruguai de forma isolada também na Colômbia. 




RÃ ARLEQUIM




rã-arlequim (Atelopus varius) (Não confundir com a espécie Pseudis minuta, também chamada de rã-arlequim) é uma espécie antigamente nativa da Costa Rica e Panamá, mas atualmente encontra-se ameaçada de extinção e provavelmente extinta no Panamá, encontrada atualmente apenas na Costa Rica.




KAMBO




A rã Kambo ou Sapo Verde (Phyllomedusa bicolor) é uma rã encontrada na Amazônia, estendendo-se desde norte da Bolívia, oeste e norte do Brasil, sudeste da Colombia, leste do Peru, sul e leste da Venezuela, e nas Guianas. Ocasionalmente é encontrada na vegetação ribeirinha do Cerrado.  




RÃ TRANSPARENTE


    
A Rã-transparente ou Rã-de-vidro (Hyalinobatrachium pellucidum) é uma espécie de rã ameaçada de extinçãoendêmica do Equador. 


RÃ-DE-DARWIN





Rã-de-Darwin (Rhinoderma darwinii) é uma espécie de anfíbio que já se acredita estar extinta, uma vez que nenhum exemplar é visto desde o início da década de 1980. Os machos protegiam os seus filhotes os escondendo-os dentro de suas bocas.




SAPO-FOLHA-DE-BARRIGA-PINTADA




sapo-folha-de-barriga-pintada (Phyllomedusa sauvagii) é uma espécie de anfíbio nativa do Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai. Essa espécie também pode ser mantida como anfíbio de estimação.




SAPO-ROXO




sapo-roxo (Nasikabatrachus sahyadrensis) é uma espécie de anfíbio anuro endêmica do Sul da Índia. A espécie foi descoberta em Outubro de 2003 e é considerada um fóssil vivo.




PERERECA-VERDE




perereca-verde (Aplastodiscus ehrhardti) é uma espécie de anfíbio nativa do Brasil atualmente ameaçada de extinção devido á destruição de seu habitat natural.




RÃ-DE-OLHOS-VERMELHOS





rã-de-olhos-vermelhos (Agalychnis callidryas) é uma espécie de rã arborícola nativa das florestas tropicais da América Central, desde o sul do México até o norte da Colômbia, e costumam viver próximas a rios e lagos. Alimentam-se de insetos e outros pequenos invertebrados.




SAPO-DO-DESERTO-DE-SONORA




sapo-do-deserto-de-sonora ou sapo-do-rio-colorado (Bufo alvarius) é uma espécie de sapo venenoso nativo dos Estados Unidos e México. O seu veneno é usado para a fabricação de remédios e também consumido como drogas ilegais.




SALAMANDRA-DE-FOGO




salamandra-de-fogosalamandra-comum ou salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae.




SALAMANDRA-GIGANTE-DO-JAPÃO




salamandra-gigante-do-Japão (Andrias japonicus) é um anfíbio pertencente à ordem Caudata, que pode atingir até 1,44 m de comprimento. A espécie ocorre nas ilhas de Honshu (província de Gifu e Shikoku) e Kyushu (província de Oita).




SALAMANDRA-GIGANTE-DA-CHINA




salamandra-gigante-da-China (Andrias davidianus) é um anfíbio que ocorre na China, em cursos de água e lagos montanhosos. Pode atingir um comprimento de 180 cm e um peso de 25 kg. Tem o corpo manchado e de cor acastanhada. A pele é enrugada e porosa, permitindo uma melhor respiração cutânea. É uma espécie totalmente aquática.




COBRA-CEGA





Gymnophiona ou Apoda é uma ordem de anfíbios que inclui cerca de 175 espécies, distribuídas por 5 ou 6 famílias, segundo quem as classifica. Estes anfíbios, conhecidos como cecílias,gimnofionos e cobras-cegas (Não confundir com as cobra-de-vidro, répteis também conhecidos como cobras-cegas), são típicos do Hemisfério Sul, estando bem representados no Sudeste Asiático e na América do Sul.

Peixes Abissais


Peixe abissal é o que vive na zona abissal e apresenta modificações perante essa condição. Esses seres têm esqueletos leves e alguns podem engolir presas duas vezes maior que seu corpo, pois possuem um corpo elástico.
Alguns apresentam luzes em seus corpos, produzidas por células luminosas ou por bactérias que lançam flashes ocasionais, ajudando à iluminar o ambiente.
Alguns animais possuem hastes para atrair as presas com uma luz na ponta, essa luz é gerada a partir de uma glândula de pele que compreende uma lente, refletor de duas substâncias químicas, a luciferina, que serve como combustível, e a luciferase que serve como catalisador, sendo lançadas, e provocando uma combustão, porém a luz lançada é uma luz fria, uma emissão de luz sem emitir calor junto.
Os hábitos desses seres são diferenciados, alguns sobem para a superfície à noite para alimentar-se de plâncton, alguns vivem nas profundezas, e alguns podem subir para a superfície quando quiser, pois os seres abissais são seres capacitados a viver em altas pressões, então a superfície não é uma zona restrita para eles, mas como a maioria é cega ou tem visão prejudicada, não sobem a superfície, porém alguns são capazes de enxergar até 10 vezes melhor que os humanos.
Alguns apresentam uma "vara de pesca" com que, literalmente, pescam seu alimento, na ponta dessa vara geralmente tem algum tipo de isca ou uma luz, que eles fazem com que o alimento siga até sua boca. Existem muitas dificuldades para esses seres, as altíssimas pressões, as temperaturas baixas, a dificuldade de reprodução e de encontrar comida, são seres estranhos aos olhos humanos, mas adaptados a uma vida dura, e quase impossível a sua existência.
A reprodução é outra dificuldade para esses seres, é uma reprodução única, na qual o macho, ao encontrar a fêmea, se juntam, e passam a ter a mesma circulação e a única serventia do macho é armazenar esperma para a fertilização da parceira, há exceções, alguns são hermafroditas, e quando não encontram um(a) parceiro(a) fecundam-se a si mesmos, e alguns a diferença sexual é apenas uma questão de amadurecimento.
São peixes simples, parecem que não se evoluíram durante milênios, indicando assim que sejam seres primitivos, não possuem escamas, nem outros tipos de proteção, alguns são gelatinosos, e alguns imbatíveis em questão de feiura, não se sabe também quem teria evoluído de quem, se os peixes da superfície deram a "luz" aos peixes abissais ou se os peixes das profundezas se arriscaram, por motivos desconhecidos, na superfície.
Existem várias outras espécies abissais, como os crustáceos, as águas-vivas, as esponjas, os peixes-dumbo, os peixes de vidro, e etc. Não existem seres fotossintetizantes, portanto, não há possibilidade de existir vida herbívora nas fossas abissais, muitos se alimentam de plâncton, restos de peixe e de outros animais da superfície. A Dúvida dos cientistas, de quem veio primeiro, os abissais ou os da superfície, só aumentaram quando foram descobertas outras formas de vida que não fossem os peixes nas fossas abissais, pois aí também poderia ter havido a evolução de outras formas de vida das fossas abissais para a superfície, ou ao contrário, sabemos muito pouco sobre eles, e sabemos de poucas espécies, eles são donos da maior área do planeta, e nós sabemos muito pouco sobre eles.

Exemplo de seres abissais:


TUBARÃO-BOCA-GRANDE




tubarão-boca-grande (Megachasma pelagios) é uma espécie de tubarão extremamente rara, que habita águas profundas. Descoberta em 1976, apenas alguns foram vistos desde essa altura, com 39 espécimenes capturados ou avistados (2007), existindo 3 gravações em filme. Tal como o tubarão-elefante e o tubarão-baleia, alimenta-se por filtração, nadando com a sua enorme boca aberta, filtrando a água para obter Plâncton e medusas. Distingue-se por possuir uma cabeça de grandes dimensões e lábios de aspecto elástico.

PEIXE-PESCADOR






peixe-pescador (peixe-diabo ou tamboril), Lophius piscatorius, é uma espécie de peixe-sapo existente no nordeste do Atlântico.
Têm modificados os ossos da barbatana dorsal na forma de uma espécie de isca para capturar outros peixes e crustáceos. Os peixes-pescadores são perigosos para os banhistas e pescadores devido a seus espinhos venenosos. Algumas das 30 espécies contém órgãos luminosos.

PEIXE-DIABO NEGRO






peixe-diabo negro (Melanocetus johnsonii) é uma espécie de peixe encontrada em todos os oceanos, porém, mais especificamente em profundidades que variam entre 100 e 2 mil metros. É capaz de atrair suas presas com uma falsa isca, uma espécie de saliência luminescente que se agita sobre a cabeça. Há um grande dimorfismo sexual em tais animais, uma vez que as fêmeas chegam a medir 18 centímetros, mas os machos, porém, crescem apenas até três centímetros.

LULA-VAMPIRA-DO-INFERNO



lula-vampira-do-inferno (Vampyroteuthis infernalis) é uma espécie de lula que vive nas águas profundas do Atlântico e do Pacífico. Este é o único cefalópode conhecido pela ciência que é capaz de viver em profundidades de 400-1000mts em uma zona com um mínimo de dissolução de oxigênio. Tem um único filamento retrátil sensível, isolado e bipartido, que tem semelhanças com ambos lula e polvo.

PEIXE OGRO




peixe-ogro (Anoplogaster cornuta) é uma espécie de peixe que é capaz de viver em profundidades que variam entre 500 e 5 mil metros. Chegam a medir até 18 centímetros, possuindo grandes dentes impedem que feche completamente sua própria boca, mas que servem também para prender suas presas, que são sugadas para dentro da boca e não conseguem sair.